domingo, 2 de setembro de 2012

Aviso Importante: Legalização de Documentos



A legalização de documentos faz parte da Etapa 1 do processo de reconhecimento da cidadania italiana e, muitas vezes, representa um entrave para o prosseguimento de tal fase. Pois bem, hoje tenho novidades boas:


"Para quem está aguardando a fila da legalização, gostaria de informar que Segunda-feira (dia 03/09/12) o Consulado de São Paulo abrirá para agendamento. (Tentem acessar à partir das 19 hrs de Domingo). Se não conseguir, o ideal seria recomeçar a tentativa Segunda-feira pela manhã.

Detalhe importante para orientar as tentativas, o Consulado de Curitiba informa o seguinte: o acesso ao site do agendamento deverá ser feito de Domingo a Quarta-feira para garantir o lugar 36 dias depois. Os agendamentos são liberados normalmente à meia-noite, hora italiana (atualmente, 19h horário de Brasília). Devido à grande demanda, é possível que o usuário precise visitar o site alguns dias até obter seu agendamento. Solicitamos aos senhores usuários que se atenham atentamente às instruções a seguir, que são o passo-a-passo do sistema de agendamento". 


Boa sorte, pessoal!!! :))))

domingo, 11 de março de 2012

Os Ítalo-Descendentes e o Amor pela Gastronomia


Estava lendo o blog da Ju e me deparei com um post no qual ela fala sobre comida. Um assunto que os ítalo-descendentes adoram. É bonito de ser ver. Posto aqui o que ela escreveu porque ela me autorizou a postar aqui o que gostar do blog dela. Deu água na boca, não deu não?! Hummmmmmmm...
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Domingo Pé na Jaca

Domingo é sinônimo de comer bem (e muito!). Até hoje, me recordo dos Domingos passados na casa da minha avó. A gente ia almoçar e tinha, invariavelmente, carne de porco, galinhada, polenta e macarrão. Mineiro mistura tudo e em uma família Ribeiro/Malta/Batista/Ferreira/Cecchinato (Signato)/Melo não poderia ser diferente. A variedade de ascendências estava clara, na mesa, e no ambiente alvoroçado. Era muita agitação para um lugar só. Crianças por todos os lados; o povo falando e muita comida. Era bom e o é até hoje.

Lógico, o cenário mudou. Não almoço na minha avó mais. Alguns personagens saíram de cena, entraram outros. Vivo longe, não sou mais criança. E por aí vai. Um traço, no entanto, se conservou. Continua sendo o dia dos prazeres gastronômicos. Eu, pelo menos, não fico pensando se vou engordar. Dedico-me aos sabores e, se der, faço uma caminhada (ou corro) no final do dia. Nem me importo, de verdade. Estes dias me falaram, inclusive, que devemos comer bastante um dia da semana para dar o “choque calórico” no organismo. Eu não sei a veracidade da notícia, nem procurei me informar. Vai que acho um espírito de porco para falar que não é comprovada. Melhor manter a alegria, mesmo que seja pura ilusão. Domingo é dia de comer e ponto. Decidi, tá decidido e foi assim que levantei hoje.

Acordei cedo e resolvi “devorar” o blog da Lau. Primeiro, fiz a panqueca com a massa de ricota (receita aqui). Ficou deliciosa, a melhor massa de panqueca que já comi. Colocamos Nutella e brincamos de comer. Perfeita! Depois, mais tarde, fazendo jus à porcentagem de Cecchinato no meu sangue, almejava loucamente uma massa com tomate seco. Resultado? Fiz este macarrão (receita aqui), também de Saias, Cadeiras e Panelas. Delicioso, simples de preparar. Divino! A berinjela, com o queijinho, o tomate seco e o macarrão ficaram bons demais. Uma verdadeira tentação!

E que venha a semana, com muita corrida e academia para compensar. Ah, me esqueci, nem precisa. Tem o tal do “choque calórico”. :-)

Ps: fiz com macarrão integral. Não tinha outro em casa e ficamos com preguica!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Reconhecer ou Não a Cidadania Agora

Em face da crise no continente europeu, muitas pessoas me perguntam se é o momento para reconhecer a cidadania italiana. Para os que almejam emigrar do Brasil, um passaporte vermelho já não é sinônimo de emprego garantido e em condições melhores do que no país de origem. Medidas austeras têm sido tomadas por aqui - de retenção de gastos públicos principalmente - e isso dá uma segurada no crescimento, geração de emprego, aumento de renda. A situação vigente realmente não é convidativa para imigrantes que visam construir riqueza, de um modo geral. Pode ser que dê certo, para certos segmentos, mas o cenário não ajuda. Seria inconseqüente, da minha parte, dizer o contrário. Há, no entanto, outros fatores a analisar.


Em termos sentimentais, digamos, o reconhecimento da cidadania é algo único para a maioria dos que buscam esse feito. Presencio, dia a dia, a felicidade do pessoal ao ser transcrito cidadão italiano. Muitos, minutos depois, já estão ligando para o Brasil para avisar que deu certo. Fico imaginando: possivelmente era assim no passado, guardando as devidas limitações, claro. Os imigrantes italianos deviam mandar cartas, logo que pudessem, à Itália. Sim, estava tudo bem, tinham chegado.


Outro ponto a ser citado é o custo. O Euro está desvalorizado e isso diminui o custo do processo e o de se estar na Europa. O pessoal vem e fica mais satisfeito por, além de conseguir o documento, poder consumir o que o continente tem de bom. E são muitas coisas. Passeios turísticos, shows, gastronomia, vinhos. Afora as roupas, perfumes, cremes, óculos, relógios, bolsas, etc. Os ítalo-brasileiros são muito italianos neste quesito. Adoram um consumo! :) Logo, o peso do Real e da crise (precos mais baixos) contam a favor. Com um pouco de planejamento, é possível viajar, aprender, consumir e reconhecer a cidadania que pode ser muito útil, sendo prática.


Para quem quer estudar, por exemplo, é uma beleza. Aqui na Europa estão muitas das melhores universidades do mundo e um cidadão europeu tem acesso a elas. O conhecimento de outras línguas, culturas e habilidades fica verossímil. Para fazer negócios também é positivo. O leque de oportunidades aumenta. Já vi casos onde a pessoa vive entre dois ou mais países e tem empresas em ambos os lugares. Menos burocracia para isso e também para quando se viaja. Além de a Europa estar de portas abertas, há muitos países, fora da Europa, que têm melhores acordos com a União Européia do que com o Brasil. Os EUA, por exemplo.


Então gente, poderia passar linhas e linhas escrevendo, mas prefiro resumir. Na verdade, depende do plano de cada um. Compensa ou não vir para cada um, mas o que sei é o seguinte: o reconhecimento está mais acessível e a Europa, apesar da quebradeira, ainda tem muito a oferecer de bom. É um continente muito antigo, com vários ... vários, predicados, afora a experiência que dispensa palavras.


Espero ter ajudado!

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